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Testes em Animais 

Educação e Soberania Alimentar 

A alimentação vegana, baseadas em frutas, legumes e vegetais fornece todos os nutrientes necessários para a saúde, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Apesar disso, a maioria dos brasileiros não consome a quantidade mínima recomendada pela OMS de frutas e hortaliças diariamente. Na média, a população carece de cálcio, de fibras e vitaminas e exagera no sal, no açúcar, na gordura de origem animal e nos alimentos industrializados, comprovadamente associados às principais doenças crônicas e degenerativas, como câncer, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

"Insegurança alimentar atinge mais a população negra, nordestina, rural e com pouco estudo, segundo a PNAD 2013 do IBGE. A pesquisa revela que, em 2013, um em cada três domicílios cujas pessoas de referência eram negras (29,8%), estava em insegurança alimentar enquanto os lares referenciados em brancos na mesma situação era praticamente a metade (14,4%, ).

É difícil discutir a qualidade da comida que chega à mesa quando muitos cidadãos, sobretudo negros, ainda lutam pela sobrevivência. No entanto, o acesso à comida de qualidade precisa ser debatido. O nutricídio, termo cunhado pelo Dr. Llaila O. Afrika para descrever a destruição nutricional da raça negra, cresce a todo vapor. Um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros está contaminado pelos agrotóxicos, segundo dados da Anvisa de 2011. Em 15 anos, o consumo de agrotóxico no Brasil aumentou mais de 180%. Só nos últimos 2 meses, 118 novos agrotóxicos foram liberados."

Uma grande inspiração é o projeto o criado pela agricultora urbana Ana Santos, moradora da Favela da Maré que com outras moradoras da região criaram uma horta comunitária agroecológica, o Centro de Integração na Serra da Misericórdia (CEM), um espaço que busca promover a soberania alimentar a partir da agricultura urbana na Serra da Misericórdia, a última área verde da Leopoldina, região da Zona Norte do Rio. Ana e outras mulheres do CEM produzem comida saudável e sem agrotóxico na favela e para a favela.

"A horta comunitária vai na contramão ao sistema alimentar que produz fome e doenças, gera mais desmatamento, desequilíbrio ecológico, assassinatos de indígenas, quilombolas e outras populações tradicionais em conflitos agrários. A partir do CEM e da rede Arranjo Local da Penha, elas criaram um outro coletivo para organizar as entregas dos alimentos da horta para os moradores que passam por situação de insegurança alimentar na pandemia." (importante matéria em casaum.org)

1.

Implementação de hortas urbanas em regiões periféricas, potencializando iniciativas existentes e criando um modelo replicável.

- cursos gratuitos sobre agroecologia  

2. 

INCENTIVAR A AGRICULTURA FAMILIAR E APOIO À INICIATIVAS COMO O MSTS - 

feiras, TPUs, e espaços dentro de eventos promovidos pela prefeitura para produtores de verduras, legumes e frutas;

3. 

 

ABERTURA DE FEIRAS DE RUA - frutas, legumes e verduras - em regiões periféricas;

4. 

CURSOS GRATUITOS DE GASTRONOMIA NA PERIFERIA - para formar profissionais que possam empreender ou cozinhar para a família promovendo o acesso à informações sobre segurança alimentar.

5. 

Distribuição gratuita de publicações educativas que tratam de temas como nutrição vegana, receitas simples, tradicionais e acessíveis em versões saudáveis/veganas.

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